sábado, 18 de agosto de 2018

MADONNA 60. MUNDO 50.


Pego carona nos comentários de alguns amigos e colegas a quem respeito sobre os 60 anos de Madonna.
Não cito os nomes pois não pedi autorização antes de escrever este texto. Mas caso leiam, se reconhecerão rapidinho.

Ironia dos deuses, a garota que revolucionou a música pop e tratou com respeito praticamente artístico a linguagem do videoclipe aniversariou na mesma data em que Aretha Franklin foi animar o universo.

Em um post matutino daquele 16 de agosto de 2018, um amigo já saiu dando uma bordoada direta nas redes sociais: "Toquem Aretha. Não gosto de Madonna." Bastou isso para que uma amiga dele comentasse: "Jane Fonda é quem me representa."

Ok. Ok. Senti quase que um conflito geracional no ar. Afinal, claro que Ms. Franklin é a deusa que deu sua alma ao soul e ao movimento pelos direitos civis dos negros na terra das oportunidades.

Mas, ao mesmo tempo, tentei lembrar onde estava, no início dos anos 80, a atriz filha de Henry e irmã de Peter, feminista e ativista de outras causas sessenta e setentistas. Pensei que filmando em Hollywood, apenas.

Pois foi na primeira metade da década de 1980, no estilo "do it yourself", que a ex-funcionária da Dunkin Donuts passou a perambular pelos clubes underground de NY buscando seu lugar sob os holofotes e entrar nas FMs após um sonhado contrato com alguma gravadora ou selo.

Para isso, apresentava canções pop bobinhas - ou ainda, no estilo "não pense, dance" - como "Holiday" e "Everybody" em pequenas aprensentações, cobrando apenas alguns trocados pelos ingressos de plateias minguadas.

Vale lembrar que a década de 80 foi pop e comercial y punto. A concretização do que Andy Warhol - entre outros - havia previsto anos antes. Supermercados com cara de museus e galerias de arte (pop). Galerias de arte (pop) e museus com cara de supermercados. Todo o cuidado para não errar as portas era pouco. E... Tudo bem, ué?

Além de entender isso, Madonna sempre foi mais performance e letras provocantes sobre comportamentos do que passeatas e música de protesto. E havia naquele momento o canal certo para sua blitzkrieg pop. A recém-nascida Music Television.

A TV dos videoclipes foi passarela para seu desfile de figurinos, tela para a história visual de suas músicas e coreografias, assim como palco para suas apresentações provocativas.

Há quem diga que Madonna é a soma de todas as futilidades do pop. Mas o pop não se limita ao banal. E outra. Será que não sobrou nada dos quase 40 anos (!!!) de carreira da loira ambiciosa?

Falar sobre Britney e Gaga, entre outras, é meio clichê. O que há então? Bem, outro amigo postou à noite uma afirmação. Segundo ele, seria muito provável que, se o clipe de "Justify My Love" - com suas cenas sensuais em alta voltagem - fosse lançado hoje, causaria mais escândalo do que as polêmicas de quando estreiou, em novembro de 1990.

Li isso e minha imaginação foi longe,  iluminada por tochas moralistas incendiárias das pessoas de bem participantes da Marcha Com Jesus Para a Moral e os Bons Costumes na Arte Pop, movimento fundamentalista radical que tentaria tocar fogo na sede da MTV Brasil, vista como a casa de satã em São Paulo.

Segui e comentei no post do referido amigo: "imagine então, meu caro, os intermináveis debates ideológicos sobre a letra de "Material Girl", de 1984. Chegasse ao público nos dias atuais, poderia muito bem ser motivo de briga entre adeptos do coxismo e do mebelê. Ambos disputado como possível hino do neoliberalismo torto praticado por aqui.

E mais. Seria tema de seminários promovidos por diretórios acadêmicos do extremo ideológico oposto com títulos como "Material Girl - Uma Visão Marxista no Âmbito da Contemporaneidade a Partir dos Estudos da Escola da Frankfurt".

Quanto à "Papa Don't Preach", de 1986, esta seria uma espécie de ode musical da autoafirmação libertária feminina pós-adolescente dos dias de hoje. Tema ideal para flashmobs das millennials engajadas integrantes do movimento das Garotas Superpoderosas pelo Direito de Decidir O Que Quiserem Decidir.

E fundamentalismo cristão continuaria a não ter sossego. Seria cutucado mais uma vez com as imagens de um Jesus negro no clipe "Like a Prayer", originalmente lançado em 1989. Mas neste caso, o bicho iria pegar feio.

A bancada da bíblia tentaria aprovar uma lei em caráter de emergência apocalíptica que vetasse a canção herege em rádios, TVs, internet, toques de celular e aparelhos de teste de gravidez.

No lado oposto do ringue, o movimento negro poderia bradar contra o racismo dos cristãos brancos durante as manifestações do Dia da Consciência Pop Cristã Negra (favor não confundir com o Dia Nacional da Consciência Negra, que é outra história).

Não faço ideia de como isso terminaria. Mas a possibilidade deste entrevero étnico-religioso existir não é algo tão delirante assim na atual era de extremos que vivenciamos.

E há ainda - entre outras canções - "Vogue", de 1990. Música cujo clipe-estado de arte trouxe para o palco principal do mundo (grato MTV) a dança dos clubes undergrounds de NY frequentados pelo grupo à margem da margem do hype novaiorquino, formado por negros e latinos transgêneros, gays, lésbicas, etc.. Isso quando o etc tinha menos letras do que tem hoje.

Imagine a comunidade LGBTTQI e etc. discutindo a apropriação cultural e o lugar da fala dos trangêneros no videoclipe, que apresenta basicamente dançarinos de voguing, dança baseada em poses de modelos da Vogue, enquanto a rainha do pop canta uma crônica da cena gay e trans dos segregados de NY.

Bem... Parece que Madonna chega aos 60 anos quando o mundo retrocede a 1950, em pleno 2018. Uma espécie de flashforward distópico.

Confira no clipe abaixo, Madonna cantando "Everybody", em 1982, no icônico clube Danceteria.

(Para Patrícia Ferreira - In Memoriam)

ELS - 18/AGO/18


segunda-feira, 23 de março de 2015

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segunda-feira, 16 de março de 2015

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segunda-feira, 9 de março de 2015

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Festival Entretodos, eleições, cultura e jornalismo... (ou simplesmente, Respeitável público...)



Por Emerson Lopes da Silva


Público. Não. Não a palavra relacionada com "a coisa pública", mas sim aquele grupo reunido para assistir um show, um filme na sala de cinema, uma peça teatral, um espetáculo de dança ou uma exposição. Há uma busca por definições sobre este conjunto efêmero de pessoas que se encontram em busca de... de diversão, de experiências, aprendizados intelectuais, estéticos ou sensoriais...


Nesta procura, o que tem sido encontrado e identificado talvez não devesse ser escrito no singular. "Públicos" seria a melhor grafia para estes CONJUNTOS HUMANOS que, ao término de cada apresentação, como num passe de mágica, deixam de existir como unidade.


Antes do início do evento de abertura da terceira edição do Festival de Curta-Metragens de Direitos Humanos Entretodos, na última segunda-feira, 13 de setembro e 2010, a sala de espera do charmoso, e pouco visitado, Cinesesc em São Paulo não estava lotada, como costuma ocorrer quando sedia eventos cinematográficos ou quando sua programação chama a atenção dos frequentadores de cinema para além das salas multiplex.


Durante o coquetel pré-abertura, alguns presentes comentavam que Ferreira Gullar estava em noite de autógrafos duas quadras acima, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na avenida Paulista. 


Talvez o famoso poeta, que com sua perseguição implacável ao governo Lula e ao próprio presidente, poderia muito bem ser chamado de "Ferrenho Gullar", esteja com mais ibope do que o tema Direitos Humanos ou mesmo do que o cinema de curta-metragens, ou ainda do que a premiada diretora Anna Muylaert, dos graciosos longas "Durval Discos" e "É Proibido Fumar". Ou quem sabe seja apenas o efeito colateral do período que antecede as eleições...


Ainda sobre política partidária e o momento máximo da política nacional, desde o último sábado, a região da Paulista poderia ser considerada "pró Marina Silva". Um verdadeiro cinturão "verde" no centro de Sampa, embora formado por dois quilômetros de prédios cortados pelo asfalto da avenida... Descontando, é claro, o Parque Trianon. 


A possibilidade da denominação surgiu baseada no fato de que, em várias bancas de jornal da região, a versão brasileira da emblemática Rolling Stone, cuja edição de setembro oferece três capas distintas aos leitores, estava com os números que traziam o retrato da ex-ministra do Meio Ambiente, trabalhado pelo ilustrador paulistano Marcelo Calenda, esgotados. Ao mesmo tempo, sobravam capas com Dilma e com Serra, ambas com toques do mesmo artista gráfico. Atender à segmentação de público talvez seja isso...


Voltando à abertura do Festival Entretodos de Curtas sobre Direitos Humanos, fato é que, na ocasião, os presentes foram brindados com uma verdadeira aula sobre os bastidores do cinema e a importância da música para o trabalho cinematográfico. Os detalhes foram apresentados por Anna Muylaert, intercalando com criatividade suas falas com a exibição de seu divertido curta de 1996 "A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti" e com trechos de "Durval Discos".


Visivelmente emocionada, a diretora começou sua "aula" após a apresentação ao vivo de duas obras de Vila-Lobos que integraram seu premiado "É Proibido Fumar". Ambas foram tocadas com maestria ao violão por um músico cujo nome foi, infelizmente, inaudível para este que escreve.


A influência dos pesados custos de pagamento de direitos autorais para inserção de músicas em filmes, em contraposição aos valores mais acessíveis pagos para criação de temas originais foi um dos pontos abordados. A diretora falou ainda sobre aspectos mais "artísticos", por assim dizer, da relação música-obra cinematográfica. Curiosidades a respeito do processo de escolha de cada tema também foram apresentados, todos de forma simples e didática por Anna Muylaert. Quem viu, viu...


Evento que pode ser considerado como um daqueles no qual há harmonia entre público e "espetáculo", a abertura do Entretodos, com seu aspecto, premeditadamente ou não, pedagógico faz pensar sobre um tema que motiva calafrios em alguns teóricos e artistas: a formação de público. Porém, é alta a probabilidade de que, após a fala da diretora, os olhos e ouvidos dos presentes à abertura do Festival estarem mais apurados durante suas próximas visitas aos cinemas. 


Embora alguns questionem as coincidências, na edição do último sábado do indispensável suplemento Sabático do Estadão, editado pelo tarimbado Rinaldo Gama, o diretor e dramaturgo italiano Eugenio Barba define "público" como "entidade sociológica" e diz preferir fazer um teatro que dialogue com o indivíduo, ou com pouca gente, do que uma peça para mais de 200 pessoas. E, de forma genial, o criador do Odin Teaert justifica sua escolha com a singela pergunta ao repórter: "Você mandaria seu filho a uma escola com 20 ou 200 alunos na classe?" Presto!


A discussão sobre ações pedagógicas em relação à arte não é novidade. Porém, tais iniciativas andam esquecidas na contemporaneidade. Este dado aponta para a importância de um certo processo educativo, ainda que básico, sobre as características próprias das variadas formas artísticas.


Caso isso ocorresse com mais frequência, certamente algumas pessoas entenderiam porque tantas óperas são cantadas em italiano, porque não há sensação de movimento em naturezas mortas, assim como outras compreenderiam a função dos programas das peças de teatro, mesmo quando distribuídos em espetáculos baseados em clássicos da literatura.


3o Festival Entretodos de Curtas de Direitos Humanos
13 a 19 de setembro - São Paulo - SP
Confira programação:
http://www.entretodos.com.br/


*Postado de um canto qualquer da cidade de São Paulo

domingo, 12 de setembro de 2010

Em cartaz no Sesc Pinheiros, peça "Criminal" une humor inteligente e critividade cênica



Foto: Luiza Campanelli/Divulgação
De repente uma peça num sábado à noite. Os motivos? A confiança - ou aposta - num  certo "padrão Sesc São Paulo" de qualidade na programação cultural, mas também a aventura de descobrir o quanto e como um espetáculo teatral pode nos atingir em cada momento.


Já foi dito que viver é correr riscos. Conferir uma produção cultural disponível em São Paulo desconsiderando as estrelas nos guias jornalísticos de fim de semana ou as críticas nos cadernos de cultura é um jeito perigosamente interessante de vivenciar a agenda artística da maior cidade do país e quarta maior do planeta.


Assim se deu no último sábado, 11 de setembro, com a peça "Criminal", em cartaz no auditório do Sesc Pinheiros até 2 de outubro. Tudo o que eu tinha em mãos era o ingresso, o nome do espetáculo e pequenos fragmentos da sinopse lida semanas antes.


Consegui saber, ou melhor, ter alguma idéia sobre o que me aguardava, apenas cerca de 15 minutos antes do início de "Criminal", após a rápida leitura do resumido programa da peça. Um folheto simples, mas de bom gosto estético e com informações na medida exata do que o público deveria saber antes de embarcar no texto do autor e diretor argentino Javier Daulte transformado em aventura cênica dirigida por Pedro Granato. 


Com duração de 40 minutos e trilha sonora assinada pela talentosa Natalia Mallo, é interessante perceber que a primasia da concisão permeia todo projeto, iniciando já na concepção de seu "folheto informativo"; na falta de melhor sinônimo para "programa da peça"... Importante avisar para o leitor comum que jornalistas sofrem de "síndrome de sinonímia crônica"...


Voltando ao que interessa, "Criminal" trabalha com espelhos, nos sentidos simbólico e literal do termo, para contar com humor inteligente e timing certeiro a história de um assassinato que envolve um casal em crise e dois psicanalistas, personagens interpretados por Gabriela Caraffa e Diego Torraca, Eduardo Semerjian e Ernani Sanchez, respectivamente.


A criatividade cenográfica desperta a atenção do público mesmo antes do início do espetáculo. Um mesmo espaço, serve para a representação de quatro ambientes demarcados apenas pela iluminação e por dois espelhos translúcidos dispostos em "V" no centro do palco que, conforme a incidência de luz, nos transportam entre dois consultórios e os cômodos da residência do casal em crise em criativa estrutura de idas e voltas.


Num interessante processo de cenas curtas de corte seco, somos deslocados ao consultório do analista da esposa descompensada emocionalmente, localizado no canto esquerdo do palco. No momento seguinte, somos levados à sala de atendimento do terapeuta do marido, ao direcionarmos o olhar para o lado direito do palco.


Habilmente utilizados pelo diretor, a edição de cenas com uso da iluminação permite à platéia outra experiência, além das trocas de ambientes: saltos temporais no fluxo da história. Assim, a clínica na qual o marido realiza suas consultas também é o local onde o outro psicanalista vai encontrar o colega de profissão na tentativa de evitar um possível assassinato. Ao mesmo tempo,  acompanhamos a memória das sessões mais recentes realizadas nos mesmos espaços cênicos, tanto com o marido angustiado, quanto com a esposa desnorteada.


Desnecessário a peça começar com um dos terapeutas entrando no palco pela platéia. Também desnecessária certa entonação - caricata?- das vozes dos dois atores que interpretam os profissionais da psicanálise nas cenas iniciais, como se não confiassem na verdade e na potência dramatúrgica de suas falas, todas com ótima estrutura cômica. Para o bem de todos, conforme a inevitável boa receptividade do público, Eduardo Semerjian e Ernani Sanchez adquirem confiança durante a apresentação e terminam a peça com suas vozes mais firmes do que nunca, não deixando dúvidas sobre o talento de ambos.


Inteligente sem ser "cabeça". Bem feita sem ser pretensiosa. É por meio destas qualidades que "Criminal", apresentada anteriormente em Buenos Aires, Nova York, Montevidéu e Madri, integra a lista daqueles exemplos de que entretenimento e arte não são formas excludentes.


Criminal
Texto: Javier Daulte
Direção: Pedro Granato
Elenco: Eduardo Semerjian, Gabriela Caraffa, Diego Torraca e Ernani Sanchez
Trilha sonora: Natalia Mallo


Sesc Pinheiros
Auditório - 3o andar
R. Paes Leme, 195 - Pinheiros - SP/SP
Tel.: (11) 3095-9400
Sextas e sábados - 21h30
70 minutos
R$ 20 (inteira)
Até 2 de outubro

sábado, 11 de setembro de 2010

Salvem o Parque Estadual do Jaraguá e seu bairro centenário!




                       Foto deste post: Reprodução

Caros,

Confiram um exemplo de como a comunidade pode atuar para que o poder público melhore as condições do Parque do Jaraguá.

O mesmo vale para este bairro centenário e a preservação de sua histórica estação de trem, cuja cobertura metálica feita pela CPTM destoa completamente do projeto inglês original, embora a estação tenha sido tombada pelo Patrimônio Histórico.

A inciativa está acontecendo em relação ao parque da Água Branca, que assim como o Parque do Jaraguá, é administrado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente:

Abrax!
Emerson