Em artigo publicado na Folha de S.Paulo de domingo, 7 de fevereiro, Luiz Carlos Barreto questiona o excesso de crítica ideológica em detrimento à crítica cinematográfica em relação ao filme "Lula, o filho do Brasil". Normal a ocorrência deste fato, se lembrarmos que estamos em ano eleitoral.
Os aspectos cinematográficos da obra são medianamente corretos. "Lula..." não vai revolucionar a estética nem a linguagem do cinema brasileiro. Porém, vai comover corações e mentes dos simpatizantes do atual governo federal. E não há problema nenhum nisso, já que somos uma democracia plena. Não somos?
Assim, nas palavras do artigo de Barretão: "(...) É lá no Brasil profundo, a preços populares e condizentes com o poder aquisitivo dessas populações, que iremos atingir o público alvo do filme: os Silvas deste país, que precisam e querem conhecer o exemplo de força, persistência e superação de Dona Lindu e seus oito filhos, exemplo que vai correr o mundo em telas de cinema, TV aberta, cabo, DVD e internet.(...)"
Mais claro impossível... Ou os jornalistas que cobrem cinema precisam de mais explicações?
Link para assinantes do jornal ou do UOL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/
Vou tomar um chá...
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